domingo, junho 20, 2010

Vamos defender nossos animais domésticos?

Defenda os animais domésticos dizendo NÃO ao projeto de lei!


Segundo a Lei de Crimes Ambientais, é crime praticar ato de violência contra qualquer animal. Porém, tramita no Congresso Nacional um Projeto de Lei (PL 4.548/98) que visa acabar com essa proteção para os animais domésticos.

A intenção do Projeto de Lei é alterar o art. 32 da Lei de Crimes Ambientais, retirando a expressão “domésticos e domesticados” e, assim, descriminalizar atos de abuso e maus-tratos contra esses animais.

Essa alteração significaria um enorme retrocesso na história da proteção animal no Brasil, ao tornar ainda mais branda a legislação animal vigente, favorecendo a impunidade.

Os inúmeros casos de maus-tratos que se repetem diariamente no país deixariam de ser crime. O combate às condenáveis rinhas de cães e galos, por exemplo, seria dificultado ao extremo.

Você faria algo bem simples para ajudar os animais domésticos no Brasil?

O momento é delicado, sendo de fundamental importância que todos aqueles que se importam com os animais se manifestem. Lembre-se que a opinião popular é essencial para a aprovação ou rejeição de leis.

A WSPA Brasil elaborou uma carta online a ser enviada aos deputados federais, pedindo que NÃO APROVEM o Projeto de Lei 4.548/98, que modifica o art.32.

Obrigada por ajudar os animais.

A visão da WSPA é a de um mundo onde o bem-estar animal importe e os maus-tratos contra os animais tenham fim.

Saiba mais sobre a WSPA em http://www.wspabrasil.org/

quinta-feira, junho 03, 2010

Para refletir ....

Todo mundo sofre, todo mundo passa por momentos difíceis na vida. A morte de alguém querido, a perda de um emprego, um amor. Ninguém está livre disso, por mais rico, feliz ou bem apessoado que seja. Mas, numa sociedade cada vez mais pressionada por conceitos como sucesso e competitividade, parece que sofrer virou coisa de fracos.

Vivemos numa ditadura da felicidade, em que é preciso estar sempre de bem com a vida, mesmo que o dia não esteja para euforia. “Na TV, nas revistas, nos anúncios, todos aparecem sorrindo. Criou-se uma espécie de tirania da alegria”, diz o filósofo Emílio Terron, da Associação Palas Athena e do colégio Friburgo, de São Paulo. “Quem não se sente feliz que compre um antidepressivo ou se esconda em casa”.

Com tudo isso, não é de estranhar que tentemos evitar a dor e o sofrimento a todo custo. Seja comprando cartões, fazendo psicoterapia ou conseguindo o maior número de amigos no orkut, aquele site de relacionamentos. Temos de seguir a lei do “seja feliz agora”. Nessa busca incessante pela alegria, colocamos as tristezas embaixo do tapete e nos enchemos de ansiedade, angústia e cobranças. Pouco a pouco, perdemos a noção de que sofrer é normal e pode ser de grande valia, se soubermos lidar com as dificuldades.

                                                           (SALLUM, Erika. “Sem drama” Vida Simples. Edição 23, São  Paulo: Editora Abril, Dezembro 2004, p.22)