domingo, setembro 26, 2010

Artigo interessante: O chefe "morreu"

Eu li este artigo de Rodrigo S. Soares e achei muito interessante, acho que vale a pena compartilhar com vocês:


Gestão! Ato de gerir, direção, administração. Para muitos, ato de mandar, manipular, e muitas vezes com uma boa dose de assédio moral. Pois bem, essa postura mudou.
Há alguns anos, prevaleciam os verdadeiros chefes, aqueles sujeitos controladores e desconfiados que com uma dose excessiva de agressividade, faziam aflorar no ambiente de trabalho um prejudicial e concentrado clima de competitividade entre os funcionários.
Essa postura se dava pelo fato de que há algumas décadas, a maioria das empresas eram manufatureiras, dependiam do trabalho artesanal e de mão de obra braçal, sem a necessidade de profissionais com estudos e conhecimentos avançados, logo, sobrava mão de obra. Nesta época os chefes tinham que fazer a produção render e a maneira mais fácil era a agressividade e a persuasão, os funcionários por sua vez, tinham que aceitar e trabalhar cada vez mais, pois como a oferta de mão de obra era grande, poderiam perder seu emprego e não ter mais como sustentar sua família.
A essência do ser humano é a cultura, que são as artes, folclore, aspectos da vida social e moral, vivências, costumes e manifestações humanas que perpetuam pela transmissão de uma geração a outra. Por necessidade, a cultura das pessoas é transformada, melhorada e adaptada conforme as necessidades impostas pela sociedade.
Com o passar do tempo a cultura dos chefes foi mudando, se adaptando a uma nova era, a da tecnologia, que a cada dia se transforma em uma das maiores forças que impulsionam a humanidade.
Com a era da tecnologia e o crescente desenvolvimento econômico mundial, cada vez mais as empresas investem em tecnologia, que não se refere apenas a computadores, mas sim tecnologia nas plantações, nas indústrias e na informação. Logo, o nível de conhecimento de profissionais tende a aumentar de forma significativa, assim, nosso antigo chefe não tem vez, pois como diminui a oferta de mão de obra especializada, os funcionários não aceitam chefes agressivos e manipuladores, fazendo com que os mesmos busquem melhores empresas para se trabalhar.
Surge, então, uma das palavras mais faladas por profissionais de RH (Recursos Humanos) e mais ouvidas por supervisores e gestores de todos os departamentos de grandes empresas: a liderança. Ato ou processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados, a liderança vem se tornando o maior desafio de profissionais de todas as áreas.
O líder diferencia-se do chefe, por adquirir uma habilidade indispensável para supervisores e gerentes desta nova fase do mercado de trabalho, habilidade esta que consiste em motivar e influenciar os liderados de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançar os objetivos da equipe e da organização.
A evolução do mercado de trabalho fez com que os supervisores e gerentes, se adaptassem a esse conceito de liderança que por sua vez surgiu pela necessidade de acompanhar a gestão empresarial. Assim, o chefe "morreu" para dar espaço ao líder.
Tenham uma ótima semana.

domingo, setembro 12, 2010

Albert Einstein

   "Um ser humano é parte de um todo chamado por nós de UNIVERSO. Ele vive sua vida, seus pensamentos e sentimentos com uma parte limitada e separada do resto - uma espécie de ilusão de óptica de sua consciência.
   Essa ilusão é um tipo de prisão para nós, limitando-nos aos nossos desejos pessoais e afeições por pessoas próximas de nós.
   Nossa missão deve ser a de nos libertamos desta prisão ampliando nosso círculo de amorosidade para abraçar todas as criaturas vivas e toda a natureza em seu esplendor."

sábado, setembro 11, 2010

Forever Kids


  Uma coisa que costumo dizer é que mesmo aquelas pessoas que cuidam da alimentação, que procuram comer vegetais, ainda assim não conseguem mais obter os nutrientes necessários. Hoje, por causa da necessidade de produção de alimentos em escala industrial, são usados muitos agrotóxicos, o solo é muito exaurido, os vegetais são colhidos antes da maturidade total, os alimentos são irradiados, longamente estocados e até mesmo "maquiados". Um brocólis hoje não tem o mesmo valor nutricional de um brócolis de 30 anos atrás.

  Para nos ajudar nisso, a FOREVER LIVING PRODUTOS juntou vegetais selecionados, cultivados de forma orgânica, com técnicas de fertilização e enriquecimento do solo, desidratados abaio de 40 graus Celsius (para não perder nenhuma propriedade nutricional) em pastilhas naturais no produtos chamado Forever Kids.

> Eis aqui a lista de nutrientes e fitonutrientes do Kids:
 > - Cenoura, - Acerola> - Brócolis> - Espinafre> - Repolho> - Pectina da maçã> - Concentrado de Uva do Monte (a mesma do "Berry Nectar")> - Tomate> - Alface> - Maçãs> - Arandos (Mirtilos) > - Tomates> - Bioflavonóides de Citrinos (laranja, tangerina, limão e toranja) > - Goma Guar> - Vitaminas A, B1, B2, B3, B6, B12, C, D3> - Ácido Fólico> - Biotina> - Betacaroteno> - Sais Minerais (cálcio, cobre, magnésio, manganês e zinco)
 > 
  Só a uva do monte, que vocês conhecem do Berry Nectar, já tem todas  aquelas propriedades em relação ao aparelho urinário. Mas de cada um  desses nutrientes se poderia falar de propriedades incríveis também.

  Bioflavonóides cítricos, por exemplo, são essenciais à absorção, me- tabolismo e proteção da vitamina C, e de forte potencial antibiótico, anticancerígeno, antifúngico, antiinflamatório, antioxidante, anti- parasitário, antiviral e imunoestimulante. O Kids não contém açúcar, aspartame, corantes ou sabores artificiais, é adoçado com sorbitol e xilitol extraídos de frutas (ameixa, cereja, maçã, pêssego e pêra) que não interferem com a insulina, mas dão energia. Por isso ele é bom para diabéticos também. O único cuidado que devemos ter em relação ao Forever Kids é que ele não tem nenhum tipo de conservante artificial, por isso é como se a fruta estivesse guardada em casa. Por isso é absolutamente necessário manter a embalagem sempre bem> fechada, sem contato com a umidade do ar, em local fresco e ao abri go da luz e do calor. O ideal é guardar em geladeira e não demorar> mais de 45 dias para consumir.


OS VÍRUS ....



Nunca se falou e se conviveu tanto com vírus como agora.
Na informática, vírus maliciosos roubam senhas de banco,
furtam dados preciosos e até segredos de empresas.
Outros, são criados apenas para o mal, para corromper dados,
estragar a alegria de muitos, frutos de cérebros frustrados.

Já existem até vírus para celulares!
Na saúde, os vírus estão cada vez mais "resistentes",
e a cada temporada, surge uma nova forma "letal",
como a gripe aviária, o vírus da gripe suína,
 (variações da Influenza (H5N1), o HIV (SIDA), a herpes,
e tantos outros, que avançam apesar de todos os antibióticos,
apesar de todas as formas de prevenção,
e de esquemas milionários de vacinação.
Basta um espirro no meio do povo e...

Mas, há um vírus se alastrando pela sociedade,
que parece ser muito mais letal e contagioso,
que age de maneira furtiva e silencioso,
atingindo a todos,
sem fazer distinção de sexo, raça, credo,
ou mesmo, nível cultural.
Pega no lavrador e ataca o doutor.
É o vírus do "desânimo, 
variação do vírus da decepção,
que tem roubado sonhos e vidas,
pois se instala na alma e no coração.

Por isso, se você anda se sentindo triste,
com um desânimo sem motivo aparente,
se a decepção frustrou seus planos,
se os sonhos perderam a cor,
eis o momento de parar com o vírus.

Feche os olhos e coloque a sua mão sobre o peito,
na altura do coração...
Respire fundo, deixe-se envolver pela paz,
sinta-se seguro, firme, forte...
Diga com segurança:
Deus, meu Pai Amado, me dê um novo sonho,
um novo coração, um novo sentido.
Brote em mim o desejo de ser melhor a cada dia.
Dai-me o antibiótico do amor,
em doses generosas...

E assim, 
terei força para amparar quem mais precisa,
servir sem esperar nada em troca.
Amar até quando eu for desprezado,
ser verdadeiro diante da maior mentira,
ser justo, diante da maior injustiça.

Dai-me um novo coração,
livre do vírus do desânimo,
cheio do Espírito Santo,
que me conforta, me enche de encanto,
acalma como jardins floridos,
com a certeza de que ainda nesta noite, 
meus sonhos serão coloridos.

Deus dá de graça a vacina do amor,
Pode tomar, não tem contra indicação,
cura a alma e fortalece o coração.

Eu acredito em você !!!!!!!!

sexta-feira, setembro 10, 2010

Impaciência e Indiferença ...



"Existem dois principais pecados humanos a partir dos quais derivam todos os outros: impaciência e indiferença. Por causa da impaciência fomos expulsos do Paraíso, por causa da indiferença não podemos voltar". 

Franz Kafka

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.

Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte! 
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a. 
Se perder um amor, não se perca! 
Se o achar, segure-o!

Fernando Pessoa

quinta-feira, setembro 09, 2010

Feng Shui no trabalho .....


   Para muitos isso é besteira, é mentira, mas como boa administradora de empresas que sou, estou me preparando para fazer um curso de Feng Shui para aplicar no meu ambiente de trabalho e depois, nas empresas, claro, isso se elas permitirem, quero aprender como fazer isso, pois acredito muito nesta organização de energia.

  A pressa cada vez mais persegue todos e se potencializa, no nosso ambiente de trabalho, mas mesmo no meio desta correria, vale a pena parar alguns minutos e organizarmos nossa mesa e melhorar a energia, cuidando assim, do espaço em que vivemos boa parte de nossas vidas: NO TRABALHO.

  Então, relacionei algumas dicas interessantes para começar:

 * Computador: deve ficar no centro da mesa, independente do seu formato, pois esse é o canto da carreira e nada melhor do que a sua principal ferramenta de trabalho nesse local;
 * O canto central superior simboliza o sucesso e o reconhecimento. Coloque um objeto vermelho sobre o computador ou uma luminária atrás dele;
*  Do lado direito fica o canto dos relacionamentos, por isso coloque um belo porta-retrato com a foto do casal ou coloque dois objetos que formem um par;
* O telefone também deverá ficar do lado direito para atrair clientes;
* Coloque um objeto de metal ou multicolorido para inspirar a criatividade (mas de bom gosto);
* A prosperidade fica do lado esquerdo da mesa e essa é a energia do dinheiro, para a ativarmos, devemos colocar um cristal multifacetado e os projetos que estão andamento;
* No canto esquerdo central fica o canto da família, ótimo local para uma planta ou vaso com flores.
* Na sequencia, fica o canto da sabedoria, lugar ideal para livros sobre a sua carreira.
Evite objetos cortantes como tesouras e abridor de cartas sobre a mesa, pois eles cortam as energias, também evite colocar a lixeira no canto esquerdo, que é justamente a prosperidade.

     Começando com estas dicas, já sentiremos algumas diferenças logo, logo.
   Hoje isso também está casado com a maneira que devemos administrar uma empresa, administrar sua energia.

     BONS FLUÍDOS para todos.

A Cinderela mudou de Idéia .... parte II


       Gente, acima está a foto das mamães da Cinderela moderna ( La Cenicienta) e mais, recebi a foto das próprias (que emoção), elas entraram no meu blog e leram meu post sobre a Cinderela e me mandaram a foto delas, que "hermosas" que são, sem falar que são muito inteligentes e queridas.

       Espero que logo, logo, elas venham ao Brasil, serei a primeira a querer escutar a palestra delas, a história de onde nasceu esta idéia de modernizar a nossa Cinderela, pois já me tornei muito fã dessas duas, pena que quando eu fui na Espanha, eu não as conheci ...

     Muito obrigada Myriam e Nunila por apresentar à esta nova geração de meninas uma nova Cinderela real, sem tanta fantasia e ilusão e para nós mulheres, que podemos nos despreender destas idéias pré-concebidas de que só com Príncipes Encantados seremos felizes, eu agradeço vocês.

     Besos, besitos para Myrian e a Nunila.

terça-feira, setembro 07, 2010

A Cinderela mudou de Idéia ...... rssssss !!!!!!



“... e viveram felizes para sempre”, uma sentença incansavelmente ouvida por todas as mulheres durante toda a vida, desde a infância, em filmes, novelas, livros... uma sentença que pressupõe (ou determina) que todas têm o mesmo sonho e que, sem um príncipe que as salve, não há como ser feliz."


     Um livro que é a versão moderna da clássica história da Cinderela, eu simplesmente adorei. Aliás, sempre adorei a história da Cinderela, do "Final Feliz", do "Príncipe Encantado" e do "Viveram Felizes Pra Sempre", mas bem sabemos que nos dias atuais não é bem assim, não que eu seja contra e que eu não acredite em milagres, mas sou mais pé no chão e hoje em dia é mais real esta versão nova, descrita neste livro escrito por Myriam Cameros e Nunila López, da Editora Planeta.

     Já estava na hora da Cinderela se modernizar, as meninas já estão crescendo num mundo diferente, as adolescentes estão em busca de algo contrário ao clássico original, hoje em dia saem de casa cedo, estudam por conta própria, são donas de suas atitudes, mudam de países, procuram uma colocação profissional satisfatória antes de um Príncipe, o que, na minha opinião, estão mais do que certas.

     O livro ajuda a pensar sobre o desafio que a vida propõe diariamente: que devemos nos realizar primeiro, vivermos bem, não importa se estivermos acompanhadas ou não de um Príncipe, não temos que estar casadas, namorando para sermos felizes,  temos é que estar realizadas consigo mesmas.

     O livro ajuda a desmistificar a idéia de que estamos em segurança só se estivermos com alguém, isto é, se estivermos sozinhas, somos pobres coitadas, ajuda a mostrar que na vida devemos fazer escolhas, que às vezes elas são duras, são sacrifícios, largar o que não agrada, custe o que custar, para termos paz de espírito, que sinceramente, é o verdadeiro "FELIZES PARA SEMPRE".

      Ah, outra coisa, na Espanha, eles não usam a expressão "felizes para sempre", mas sim algo tipo "foram felizes e comeram perdizes", por isso o "comer perdizes" do título original do livro,  relacionamos aos "felizes para sempre".



       ABAIXO O LINK PARA ACESSAR O SITE DO LIVRO:

       http://www.lacenicientaquenoqueriacomerperdices.com/


sexta-feira, setembro 03, 2010

O significado das doenças!!!

Segundo a psicóloga Americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo.

 Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão, diz a psicóloga Americana Louise L. Hay.
Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.
Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais.
Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.
A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-las:  
 
DOENÇAS/CAUSAS: 
 
AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem. 
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo. 
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida. 
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto-valorização.
DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente. Pessoas que procuram se apoiar nos outros.
ENXAQUECA: Raiva reprimida.. Pessoa perfeccionista. 
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro(a).
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado. 
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÔNIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido. 
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo. 
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima.. Falta de amor. Amargura. 
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIREÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas.. Acumular remorsos. 
ÚLCERAS: Medo.. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.
 
Curioso não?
 
Por isso vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos. .. Principalmente daqueles, que escondemos de nós mesmos.

Quem esconde os sentimentos, retarda o crescimento da Alma'.

Remédios indicados: Auto-estima, Perdão, Amor

quarta-feira, setembro 01, 2010

Reportagem interessante da Revista VIDA simples: "Faz algum sentido?"


Faz algum sentido?




texto Liane Alves | fotos Raquel Espírito Santo | 


A GENTE SÓ É CAPAZ DE COMPREENDER O SIGNIFICADO DA VIDA QUANDO OLHA A EXISTÊNCIA SOB OUTRA PERSPECTIVA

Depois de 7,5 milhões de anos de cálculos, o ultracomputador desenvolvido exclusivamente por uma raça de seres estelares para responder qual é “o sentido da vida, do universo e de tudo o mais” finalmente dá sua resposta. Anunciada “com majestade e calma infinitas”, o Pensador Profundo – esse é o nome do computador, de acordo com o Guia do Mochileiro das Galáxias, escrito por Douglas Adams – fornece a chave que irá desvendar o principal enigma do cosmos. E a resposta dele para o sentido da vida é... 42. Isso mesmo, o número 42. O que suscita outras dezenas de milhões de perguntas, que podem ser resumidas numa só: “42 o quê?!?” 

Esse é o problema. Para entender o sentido da vida – e, por enquanto, vamos admitir que ela tenha um –, é preciso compreender algo que não está diretamente contido na própria vida. Como o arco-íris, que não existe por si mesmo, mas que é apenas o resultado da interação entre nosso olho e a refração da luz nas gotículas de água, o significado da existência também nasce de uma parceria entre nós e aquilo que achamos que é a realidade. É uma atribuição ao que vivemos e experimentamos. Portanto, o número 42 como resposta, assim como a própria vida, pode não ter sentido nenhum. Somos nós que atribuímos, ou não, um significado para ele, com base no que vivenciamos e entendemos do mundo. 

Por que será que precisamos tanto atribuir um valor especial para a vida? E quais os fatores que nos ajudariam a vivê-la mais plenamente? Bom, aí já dá para responder. 

Quando comecei a refletir sobre esta reportagem, lembrei-me de Deus. Mais especificamente, das primeiras páginas do Gênesis. Depois de haver criado céus e terra, peixes, animais, florestas e o ser humano, Ele teve um momento de contemplação. Olhou para sua criação e viu que tudo aquilo era bom. Foi a primeira atribuição de sentido para a vida: a de que ela era simplesmente boa. Não importa se no pacote vieram dor de dente e uma vaga atrás da coluna na garagem do prédio. No geral, ela é boa e generosa. No particular, pode incluir problemas. 

“Mesmo quando achamos que a vida não tem nenhum sentido, estamos atribuindo um sentido para ela: o de que a existência é absurda, caótica, sem significado ou coerência”, diz a psicóloga paulista Karen Jimenez. Bom, ela tem razão. Esse olhar já carrega um monte de sentidos, inclusive. Ao contrário de Deus contemplando sua criação, muitas pessoas acham que vida é ruim, injusta, desagradável e até negativa. E, para a maioria delas, essa apreciação é deprimente. “Ela pode levar a um desânimo total”, diz Karen. 

Agora, sugere Karen, pergunte para uma pessoa que está vivendo uma grande paixão o que ela acha da vida. Ou a uma criança brincando num parquinho. Ela nem vai querer perder tempo em responder a essa questão, tão interessada que está em viver. “Quem acha que a existência não tem sentido é porque perdeu seu encantamento por ela. Está desapaixonado pela existência. E qualquer coisa que não nos apaixona automaticamente nos desinteressa.” Nessa condição, tudo fica cinzento, com cara de dia nublado. “Somos seres que precisam de significado, seja no trabalho, seja nos relacionamentos ou nos seus projetos.” O sentido ativa nossa emoção – como o nome diz, aquilo que nos move para a ação. “Ele nos devolve o prazer, o desejo de interagir, de criar”, diz Karen. 

Um dos segredos, então, é se apaixonar novamente por ela, descobrir seu encanto. Esse estado de graça geralmente nasce de uma harmonia interior, essencialmente espiritual, que se traduz depois numa harmonia exterior. Como diz Sócrates, em Fedro, na sua pungente prece: “... ajudai-me a buscar a beleza interior e fazer com que as coisas exteriores se harmonizem com a beleza espiritual”. Para a maioria de nós, esse sentimento de plenitude surge quando sentimos que estamos realizando o propósito do que viemos fazer nessa vida, algo que é único e individual. Aí a existência se reveste de sentido e beleza. “Imagine que o único propósito da vida seja só sua felicidade – então a existência seria uma coisa cruel e sem sentido. Porém, seu intelecto e seu coração lhe dizem que o significado da vida é servir à força que o enviou o mundo. Então, quando isso acontece, a vida se torna uma alegria”, escreveu o russo Leon Tolstoi. 

Por que será que funcionamos assim? Por que o absurdo e a falta de sentido da vida nos incomodariam tanto? 

Uma teoria, por favor
Quando a vida viola nossa lógica e expectativa, quando ela foge daquilo que supomos que aconteceria, mergulhamos num sentimento que o filosófo dinarmarquês Soren Kierkegaard descreveu como uma inquietante “sensação do absurdo”. É algo tão desagradável, tão desorientador, que o cérebro imediatamente se prepara para desenvolver uma coerência para aquilo que nos tirou do chão. “Ficamos tão motivados em nos livrar dessa sensação que passamos a procurar significado e coerência em qualquer outro lugar”, diz Travis Proulx, pesquisador da Universidade de Santa Bárbara, na Califórnia, envolvido com estudos sobre como o absurdo molda o cérebro humano. Em entrevista ao jornal The New York Times, ele diz que cérebro é programado para identificar padrões e predizer o que está para acontecer com base neles. Os padrões nos dão um sentido, algo muito útil desde que o ser humano desceu das árvores e se colocou em contato direto com leões e outros predadores. Enfim, somos treinados para antever que isso mais aquilo só pode dar naquilo. Agora, imagine o que acontece quando a vida diz o contrário? De certa forma, enlouquecemos. 

Além disso, o cérebro é reacionário. Ele “gosta” de padrões, de algo que se repete e que lhe permite fazer previsões, pois funciona a partir delas. E são justamente as sequências previsíveis que permitem a leitura de um significado. “Quando os padrões se rompem (por exemplo, quando alguém tropeça em algo inesperado, como uma poltrona de plástico no meio de uma floresta), imediatamente o cérebro passa a tatear por algo que faça sentido”, diz o pesquisador. Ou seja, passa a formular hipóteses, um dos passatempos prediletos da humanidade. Não nos conformamos facilmente com algo sem explicação. 

Porém, mesmo quando estamos confusos e desesperados, e quando a vida parece não ter significado algum, algo pode ocorrer. As enfermeiras francesas Rosette Poletti e Barbara Dobbs, no livro Dar Sentido à Vida, falam da importância dos acontecimentos inesperados que podem mudar radicalmente nosso olhar sobre a existência, para melhor. “Mesmo numa vida que está indo à deriva, quando uma pessoa não leva mais adiante nenhuma busca de sentido, não acredita mais em seu futuro, não espera mais nada e quando nada mais tem significado para ela, sempre existe a possibilidade de uma reviravolta inesperada, surpreendente e, às vezes, milagrosa”, afirmam elas, que, inclusive, acompanharam muitos desses casos. O que as autoras afirmam é que o inexplicável pode sempre acontecer e mudar completamente uma convicção, uma situação, um jeito de ser. Isto é, algo improvável pode ocorrer e ser capaz de nos dar novamente um sentido à vida. É sempre bom ter essa possibilidade em mente. 

O andar do bêbado
O problema é que a existência também parece estar cheia de fatos aleatórios, não previsíveis e sem significado aparente. Essa falta de sentido é tão perturbadora que outro pesquisador, o físico Leonard Mlodinow, da Universidade de Berkeley, na Califórnia, se dedicou a escrever um livro inteiramente sobre como o acaso atropela e muitas vezes determina nossas vidas. O título é ótimo: O Andar do Bêbado. Diz o autor que a vida pode ser tão previsível quanto os passos de alguém que bebeu muito depois de uma festa. Ou que eles podem até ter um sentido. Mas que pode demorar muito para a gente saber qual. A tarefa a que o físico se propõe é falar sobre as leis que regem o acaso aparente, devolvendo um sentido à vida ao sustentar que eles não são tão aleatórios, imprevisíveis e caóticos assim. Isto é, que eles têm uma causa. 

Ele também reconhece que a falta de significado existencial pode mexer muito com nosso equilíbrio emocional. “De fato, a resposta humana à incerteza é tão complexa que, por vezes, distintas estruturas cerebrais chegam a conclusões diferentes e aparentemente lutam entre si para determinar qual delas dominará as demais”, diz Mlodinow. Ou seja, ficamos confusos num mar de suposições de probabilidades. E tendemos a nos guiar pelas estatísticas: se determinada coisa aconteceu quatro vezes, é bem provável que também acontecerá uma quinta. Ou, então, a seguir a intuição, que muitas vezes desdiz o senso comum. O físico desconfia dessas duas respostas. Ele acha que por trás da aleatoriedade funcionam outras regras, que pouco têm ver com a intuição ou o senso comum. E que conhecê-las nos ajuda a compreender a existência. “A capacidade de tomar decisões e fazer avaliações sábias diante da incerteza é uma habilidade rara. Porém, como qualquer habilidade, pode ser aperfeiçoada pela experiência”, diz ele. 

O acaso não é por acaso
Uma das primeiras leis a se conhecerem, por exemplo, está baseada na Teoria dos Jogos, elaborada por um psicólogo, Daniel Kahneman, que, contra todas as probabilidades, acab ou ganhando o Nobel de Economia em 2002. Aconteceu algo extraordinário com ele. Indicado para dar apoio psicológico a professores de pilotos de caça israelenses pela Universidade Hebraica, ele logo imaginou ensinar aos instrutores de pilotos a estratégia de recompensar comportamentos positivos em vez de punir equívocos, prática que funciona muito bem com ratinhos de laboratório. Mas um de seus alunos-instrutores discordou veementemente. “Muitas vezes elogiei meus alunos por manobras bem executadas, e na vez seguinte os pilotos sempre se saíam pior. E já gritei com eles por manobras mal executadas, e eles melhoraram logo em seguida”, disse ele. 

Essa reclamação espontânea foi o primeiro passo para o Prêmio Nobel de Kahneman. Em vez de impor suas ideias, ele foi atrás da razão por que acontecia isso – isto é, do sentido. E observou que estava diante de um fenômeno chamado de regressão à média. Descobriu que desempenhos extraordinários – tanto ruins quanto bons – eram pura questão de sorte ou azar, já que a tendência dos pilotos aprendizes era ter um desenvolvimento médio que evoluía lentamente. E que no dia seguinte após de um grande feito, ou um fracasso, a tendência era voltar à média. Por isso o instrutor tinha a impressão de que o elogio não funcionava, pois no dia seguinte o piloto voltava ao desempenho normal e não conseguia repetir seu feito. Também por isso é que ele pensava que a bronca dava certo – pois após uma barbeiragem a tendência do piloto era voltar à média e “melhorar”. 

O que Leonard Mlodinow explica em seu livro são as diversas leis, segundo vários autores e cientistas, que agem com relação à aleatoriedade. Em outras palavras, o acaso existe, mas há muitas leis que o regem que desconhecemos. Em outras palavras, ele diz que o acaso não é caótico nem absurdo, mas que segue leis complexas que ainda não conseguimos desvendar. Isso complica um pouco as coisas, que não são tão simples e diretas quanto podemos imaginar e prever. “Sei que a vida parece ter sentido, mas não sei exatamente qual”, diz com sinceridade o administrador de empresas paulista Fabio Constantino Magalhães. “Acho que levaria muito tempo para compreendê-la e mais tempo ainda para poder manipulá-la”, afirma. Sabiamente, ele admite seus imprevistos e acasos e não se horroriza mais com eles. “Nunca vou conseguir controlá-los, mesmo”, diz. Prefere então levar a vida com senso de humor, acreditando num sentido maior favorável e generoso, mas não necessariamente explícito e identificável para nós. Em resumo, mesmo não dominando as leis que regem o acaso, e tomando decisões imperfeitas e fazendo muitas bobagens, é possível que a existência, ainda assim, esconda um sentido oculto. O filosófo alemão Arthur Schopenhauer dizia que, perto do fim da vida, temos a chance de olhar para trás e contemplá-la. Dessa maneira vamos perceber como cada evento, que se acreditava ser apenas uma nota isolada e sem relação com as outras, na verdade fazia parte de uma grande e bela sinfonia. Como todos aqueles que acham que a vida tem sentido, espero que ele tenha razão.

Do caos à prática
Sempre vai haver alguém para tentar explicar o significado da existência, mesmo afirmando que ela não tem sentido algum. Um dos maiores exemplos da ala dos que defendem o absurdo total da existência é o anárquico grupo de comediantes inglêses Monty Python. Nas primeiras cenas do filme O Sentido da Vida, realizado por eles, vemos um velho prédio que desliza por Manhattan, na verdade uma caravela repleta de piratas disfarçada. Os bucaneiros invadem a sala principal da Mais Grande (sic) Corporação das Américas enquanto Harry, um dos melhores executivos da empresa, explanava sobre o sentido da vida com base em dois conceitos fundamentais: o de que as pessoas não usam mais chapéus como antigamente e de que a alma só passa a existir depois de um longo processo de autoobservação. Executivos e piratas entram em luta, o narrador do filme pede desculpas por um início tão caótico, um prédio cai por cima do escritório-navio e a fita começa de novo. Para os integrantes do Monty Python, só o absurdo pode explicar o absurdo existencial.
Esse tema também é muito caro aos fi lósofos. E para um historiador da filosofia, o inglês Julian Baggini. Competente e hábil nas tiradas típicas do humor britânico, ele escreveu o livro Para Que Serve Tudo Isso?, em uma notável tentativa de explicar o que os filósofos já falaram sobre o sentido da vida. Que, para ele, como para seus compatriotas do Monty Python, também não tem signifi cado algum. Mesmo assim, é uma delícia acompanhar seu raciocínio. Ao fazer isso, Baggini parece uma dona de casa inglesa de meia-idade que entra num quarto desarrumado para tentar organizá-lo, enquanto resmunga: “Céus, esses filósofos deixaram isso aqui um caos! Olha que ba-gun-ça!” Posso imaginá-lo examinando Soren Kierkegaard como se fosse um vaso de Murano e dizendo: “Esse aqui eu vou colocar ali! Sartre com aquelas teorias existencialistas, vou pôr perto da entrada, para não atrapalhar depois, e Schopenhauer vai ficar melhor ali, ao lado da felicidade...” Assim Baggini vai espanando, trocando móveis de lugar, colocando fora o que não interessa. Quando a gente termina o livro, está tudo arrumadinho. Pode não ser do nosso gosto, mas numa coisa ele tem razão: é melhor pensar num quarto limpo.
Depois de afastar a possibilidade da existência de um universo com propósito e significado já no primeiro capítulo e, com isso, a negar a hipótese de Deus (não é preciso concordar com ele, por sinal), Baggini navega por mares interessantes e insuspeitados, levando em conta toda a história da filosofia. Pode-se discordar, mas ele dá uma excelente base de discussão e nos ensina a raciocinar. No fim, ele próprio reconhece: “Temos que sair e viver a vida, e não conseguiremos fazê-lo se estivermos pensando inutilmente ‘para que serve tudo isso’”. Ele reconhece que a filosofia serve para se raciocinar sobre a vida e que isso é legal – se não ocupar tempo demais.
Em vez de se perder em elucubrações, Baggini propõe algo bem mais prático: amar. “O amor dá sentido à vida mesmo que ela não tenha sentido ou propósito”, afirma. “O amor – em todas suas formas – é crucial para os seres humanos e uma das coisas que fazem com que valha a pena existir.” Com ele é mais fácil enfrentar a incerteza, a fragilidade e a imprevisibilidade da existência, diz Baggini. Num dos seus contos, outra vez o escritor russo Leon Tostoi dá as chaves para que a vida tenha sentido: priorizar o que está acontecendo a cada instante, considerar como a mais importante do mundo a pessoa que está a seu lado naquele momento e fazer tudo que estiver ao seu alcance para torná-la feliz.
Ou, como diz Robin S. Sharma no livro Descubra seu Destino, ouvir o chamado do seu propósito de vida, transformar as provações diárias em experiências recompensadoras e saber amar. Nas palavras de Baggini, degustar a vida e vivê-la com amor. Parece que pelo menos nisso dá para concordar com eles.