quinta-feira, maio 20, 2010

Comentário sobre o filme: "A Onda"


Pessoal, assisti o filme "A Onda", para fazer um trabalho de graduação e recomendo a todos que olhem, vale a pena mesmo.

O filme faz uma metáfora de como surgiu o nazi-fascismo e o poder de seus rituais. É um filme sobre Ciência Política, História do Mundo e também, sobre Psicologia.

É triste pensar que as mentes de hoje ainda podem ser influenciadas por coisas deste tipo, e muito disto se explica pelas fraquezas dos seres humanos, pelas carências, tanto de pessoas, atenção, como de crenças.

Sinopse: O filme “A onda” [The wave]  tem início com o professor de história Burt Ross, explicando aos seus alunos o que significa a AUTOCRACIA e usa como exemplo a atmosfera da Alemanha em 1930, a ascensão e o genocídio nazista. Os questionamentos dos alunos levam o professor a realizar uma arriscada experiência pedagógica que consiste em reproduzir na sala de aula alguns clichês do nazismo: usariam o slogan “Poder, Disciplina e Superioridade”, um símbolo gráfico para representar “A onda”, um gesto que indicasse que o aluno participava da "onda", etc.

O professor Ross se declara o líder do movimento da “ONDA”, exorta a disciplina e faz valer o poder superior do grupo sobre os indivíduos. Os estudantes o obedecem cegamente. A tímida recusa de uma aluna a obriga a conviver com ameaças e exclusão do grupo. A escola inteira é envolvida no fanatismo d’A onda, até que um casal de alunos mais consciente alerta ao professor ter perdido o controle da experiência pedagógica que passou ao domínio da realidade cotidiana da comunidade escolar.

O desfecho do filme é dado pelo professor ao desmascarar a ideologia totalitária que sustenta o movimento d’A onda , denuncia aos estudantes o sumiço dos sujeitos críticos diante de poder carismático de um líder e do fanatismo por uma causa.

O filme não trata de um assunto desconhecido, já vimos isso, já estudamos isso, o uso de slogans, palavras de ordem e a adoração a um suposto “grande líder”, aconteceu na Alemanha nazista, na Itália fascista, e também no chamado ‘socialismo real’ da União Soviética, principalmente no período stalinista, na China com a “revolução cultural” promovida por Mao Tsé Tung, na Argentina com Perón, etc.

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Beijos

terça-feira, maio 18, 2010

O Admirável Mundo Novo

Estou lendo este livro para uma disciplina na Faculdade e achei muito interessante este comentário sobre o livro, feito por  Fábio Corrêa - doutorando em Teoria Literária pela UFSC:



O Admirável Mundo Novo, um regresso a ele e o nosso progresso em sua direção

Aldous Huxley compõe, em seu The brave new world, uma versão futurista (atualizada?) da República de Platão. Entretanto, diferentemente do filósofo grego, apontará os riscos de uma educação sem espaço para o livre arbítrio, como a que se difundiu no século XX (a ilusão de liberdade e livre arbítrio que vivemos fica mais clara quando ele próprio analisa seu romance décadas depois, em Regresso ao admirável mundo novo [The brave new world revisited]).

O romance Admirável mundo novo, publicado em 1931, e memorável até hoje, é uma crítica severa às relações de servilismo da sociedade industrial, contudo é no livro teórico supracitado, cuja publicação data de 1959, que podemos entrever mais profundamente sua noção dos encaminhamentos sociais pelo mau uso da tecnologia.

Nas páginas iniciais, ele admite seu espanto em ver que a configuração da sociedade que ele imaginara para muitos séculos adiante estava espantosamente próxima, menos de três décadas depois de ter escrito seu Admirável mundo novo. Para isso discute detalhadamente os avanços da ciência nesse ínterim, e suas aplicações no condicionamento, sugestão e controle das massas. De Hitler aos métodos de auto-ajuda, passando pela variabilidade de drogas e pelo entretenimento, nada escapa ao seu criterioso crivo.

O mais espantoso de tudo é que se suas previsões de 1931 assustaram-no anos depois pela rapidez com que caminhavam para a sua concretização, as prospecções de 1959 para as décadas vindouras podem causar espanto ainda maior pela pertinência que possuem e por estarem igualmente se realizando.

É certo que ele não imaginou a criação da internet e da subversividade que ela pode acarretar – considerou apenas as condições propícias aos regimes ditatoriais e à indução das massas, desde a mensagem subliminar até a propaganda direta –, mas se a tivesse imaginado e considerado, podemos deduzir que sugeriria que de nada serve uma ferramenta como essa em favor da libertação intelectual, e consequentemente social, em condições tais como as que temos hoje.

Em sua análise sobre o homem e o meio no qual surge, admite – em boa medida, mas não totalmente – que o último condiciona o primeiro e que, sendo assim, todos os grandes homens foram produto da sociedade em que surgiram. Porém, ele vai além disso, determinando também o valor da individualidade na organização social : “O mundo seria o mesmo hoje se Lênin não tivesse existido?”

É nessa possibilidade de que cada ser humano seja diverso de qualquer outro que exista que faz sua aposta otimista; alerta, contudo, do perigo da padronização genética e comportamental que antevê pelos avanços tecnológicos que vinham ocorrendo – e na época nem sequer falava-se de clonagem tal como a conhecemos hoje. Citemo-lo textualmente:

No mundo em que vivemos [...] enormes forças impessoais estão agindo a favor da centralização do poder e por uma sociedade centralizada. A padronização genética dos indivíduos é, por enquanto, impossível; mas o Grande Governo e o Alto Negócio já possuem, ou não tardam em possuir, todas as técnicas de manipulação do espírito descritas no Admirável mundo novo, além de outras que, por falta de imaginação não pude idealizar.

A manipulação do espírito é como uma prisão sem paredes, em sua opinião, entretanto, é pior do que a prisão física, pois a última é uma situação em que aquele que a sofre conhece bem a condição. E no caso de ser inocente pode pedir um habeas corpus, caso esteja numa sociedade amparada pelos direitos básicos do ser humano. Já aquele que sofre a prisão do espírito, nada percebe e se acha livre. Pensa agir do modo como age por livre escolha e não admite de forma alguma que seu comportamento é condicionado. A esse respeito, nada se pode fazer, pois “jamais haverá tal coisa como o habeas mentem”.

Muitos dos que sofrem este tipo de prisão imaginam-se “livres como pássaros”. Huxley adverte, todavia, que

todo pássaro que aprendeu a esgaravatar uma boa porção de vermes sem ser impelido a usar as asas, logo renunciará ao privilégio de voar e permanecerá para sempre na terra. Algo semelhante se passa com os seres humanos. Se o pão lhes é fornecido regular e fartamente três vezes ao dia, muitos deles ficarão satisfeitos vivendo apenas de pão – ou pelo menos, de pão e de espetáculos de circo.

Quando Huxley retomou sua ficção e comparou o que havia imaginado ao mundo que via no final da década de 50, previu uma luta que talvez superasse as forças humanas na busca por liberdade, já que elas precisavam, para alcançar esse objetivo, se digladiarem-se com colossais forças impessoais que governam todas as relações vigentes entre homens, máquinas, sistemas, natureza, desejos, anseios e ânsias.

Para encerrar, façamos das palavras que encerram o livro de Huxley as linhas finais que arrematarão essas impressões:

Talvez as forças que agora ameaçam o mundo sejam demasiado poderosas para que se lhes possa resistir durante muito tempo. É ainda nosso dever fazer tudo o que pudermos para resistir-lhes.


segunda-feira, maio 17, 2010

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras."

"Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura."

"A felicidade é para quem se basta a si próprio."

(Aristóteles)

terça-feira, maio 04, 2010

Dieta do Bom Humor

Alimentos que podem melhorar nosso ânimo:

- Brócolis e aveia: ajudam a manter o alto-astral
- Espinafre e folhas verde-escuras: são ricos em vitaminas que tem ação antidepressiva
- Pimenta: ajuda o cérebro a produzir endorfinas, que dão a sensação de euforia
- Leite: relaxa os músculos
- Banana madura: estimula o corpo a fabricar serotonina, o hormônio da alegria.

Agora aproveitem, riam muito .....

segunda-feira, maio 03, 2010



" Quando duvidar de você mesmo, pense no fantástico potencial de ser humano que apenas precisa ser desenvolvido". (Dalai Lama)
" É o agora que nos dá a possibilidade de sentir o que realmente queremos e ser quem verdadeiramente somos a cada momento." (Katia Daher, Terapeuta)


Quem vive no passado ou no futuro corre o risco de NÃO RECONHECER a beleza e o milagre da vida que têm lugar à sua volta no MOMENTO PRESENTE." (Eckhart Tolle, escritor)

sábado, maio 01, 2010

Fale ...

      Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai.
      Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente, se sabe.
Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados.
     A maioria das relações – entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos – ampara-se em mentiras parciais e verdade pela metade. Pode-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade. Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial. E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois.
     Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós - e este “a nós” inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicos ao economizar nossos “eu te perdôo”, “eu te compreendo” “eu te aceito como és” e o nosso mais profundo “eu te amo” – não o “eu te amo” dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim, o “eu te amo” que significa: “Seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo”.
     Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.    
    É o que eu acho.

Terapia com as mãos ......

    


     Gente, faço muitas citações referentes à Artesanato, mas ainda é tudo muito leigo, pois a pouco comecei a me interessar e a aprender, fiz poucas coisas, mas me sinto orgulhosa pelas poucas criações: um Porta Controle Remoto, em MDF, umas cinco caixinhas; um Porta-Treco, em MDF, uma tela texturizada e uma farmacinha.
         E já estou com muitos recortes para fazer mais e mais decóupages. Me aguardem e tenham paciência tá? E quanto à terapia? Ah, é uma verdadeira terapia, não pensamos em nada, só aproveitamos o momento, e para as pessoas que fazem terapia, como eu, essa é uma opção e tanto, sem falar que bem mais acessível ao bolso.

Obs: Esta peça não é criação minha, achei muito linda e pretendo fazer uma parecida, é claro, vou tentar.